sábado, 3 de julho de 2010

EM JESUS, DESCOBRIMO-NOS A NÓS MESMOS?


“Senhor, salva-me!” Imediatamente Jesus estendeu a não e a segurou (Mt14.30s)

Quando atendemos ao chamado de Jesus, descobrimos logo que temos muito a aprender.
Veja o exemplo de Pedro. Depois de alguns passos firmes, ele olha ao redor e começa a afundar.
Em meio as dificuldades, vem à tona o que verdadeiramente somos. Nessas horas, caem as máscaras da falsa espiritualidade. Percebemos que não somos tão fortes, nem tão valentes quanto tentamos aparentar. Vemos que nossa fé não é tão grande quanto gostaríamos.
Os desafios da vida têm esse poder de nos colocar diante do espelho, mas normalmente preferimos não encarar o que somos. Na verdade, somos homens de pequena fé. Sucumbimos repetidamente, às vezes, diante de uma simples marolinha. O que seria de nós se dependêssemos inteiramente de nossa força e fé?
No entanto, existe uma boa nova. Quando você estiver diante das suas falhas, afundando na culpa ou na frustração, pode clamar por socorro! Sem receio, pode imitar a Pedro e gritar: “Senhor, salva-me!”. E sabe o que acontece então? Jesus imediatamente estendeu a mão. Que privilégio os homens de pequena fé têm. Quando eles duvidam, Jesus os segura.
Isso se chama graça. Você não consegue, então Deus mesmo o consegue por você. A graça não cabe nos modelos religiosos que querem colocar o homem no centro do palco. Não cabe numa fé que vê Jesus apenas como um grande mestre da espiritualidade humana. A graça só é descoberta quando experimentamos, no exercício da vida, que somos “homens de pequena fé” (Mc 9.24).
Nessa hora, podemos orar com fé não fingida:
“Senhor, salva-me! Eu creio, ajuda-me na minha falta de fé”.

*Meditação de André Hiendlmayer – Orando em Família de 02 de julho de 2010

Nenhum comentário: